Questão
1
Texto I
A criação segundo os índios Macuxis
No início era assim: água e céu.
Um dia, um
Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e
formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a Terra.
E o Menino
recebeu uma nova pele cor de fogo.
No dia
seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas
as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas
sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando
no vento. E viraram pássaros.
No outro dia, o
Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe
explodiu. E da explosão surgiu uma Menina.
O Menino deu a
mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os
quatro cantos da Terra.
Texto ll
A criação segundo
os negros Nagôs Olorum.
Só existia Olorum.
No início, só existia Olorum.
Tudo o mais
surgiu depois.
Olorum é o Senhor de todos os seres.
Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu
-Vá preparar o mundo!
E ele foi.
Mas
Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua.
Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra Firme, e
Iemanjá, Dona das Águas.
De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás.
Os Orixás são os protetores do mundo.
BORGES
G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999.
Comparando-se
essas duas versões da criação do mundo, constata-se que
(A) a diferença
entre elas consiste na relação entre o criador e a criação.
(B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é
a mesma nas duas versões.
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes
graus de importância.
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.
Questão
2
Prezado Senhor,
Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos
interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país,
principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o
dia-a-dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc.
Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse
importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes.
Por isso, resolvemos escrever lhe e solicitar mais matérias a respeito.
O tema de
interesse dos alunos é
(A) cotidiano.
(B) escola. (C) História do Brasil. (D) relação entre pais e filhos.
Questão
3
Há muitos
séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar
perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em
uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a
duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar
entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como:
“Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós! Jornal O Estado de São Paulo, 28/05/1992.
A finalidade do texto é
(A) argumentar. (B) descrever. (C) informar. (D) narrar.
(A) argumentar. (B) descrever. (C) informar. (D) narrar.
Questão
4
O drama das paixões platônicas na adolescência
Bruno
foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por
isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a
garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso,
conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa
não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da
escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis
da conquista elaboradas pela amiga.
REVISTA ESCOLA,
Pode-se deduzir do texto que Bruno
(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.
Questão
5
Magia das árvores
— Eu já lhe
disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense
agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em
troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda
a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se
estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as
raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo
dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca
a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes
nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que
já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. — E se a árvore estiver
plantada sozinha num prado? — As árvores se comunicam entre si, não importa a
distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho.
Jamais. Lembre-se disso. Máqui. Magia das
árvores. São Paulo:
No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se
disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de
(A) continuidade.
(B) dúvida. (C) ênfase. (D) hesitação.
GABARITO
1A (D 21) - 2C (D10) - 3C (D15) - 4 C (D17) - 5 D(D2)
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